Uma reportagem assinada pelos jornalistas Emanuelle Ribeiro e Thiago Lima no portal ge.globo elucidou os próximos passos do Flamengo rumo ao seu grande sonho: a construção de um estádio no antigo Gasômetro. O maior entrave para o esperado início das obras no local é a falta de um acordo com a Caixa Econômica Federal.
Administradora do fundo privado que era dono do terreno até ele ser desapropriado pela Prefeitura do Rio de Janeiro, a Caixa não concordou com os valores que o Flamengo arrematou o local em leilão em julho do ano passado: R$ 138,2 milhões e mais R$ 7,8 milhões após perícia. Restou então ao banco entrar na Justiça.
Com a nova diretoria do Rubro-Negro pedindo o adiamento da assinatura do termo final do acordo pela compra do terreno, graças a um pedido do presidente Bap para realizar um estudo sobre a viabilidade da obra, o caso só deve ganhar novidades à partir de abril. Por ora, o Flamengo ainda não pode ser considerado proprietário da área.
Em caso de o acordo ser desfeito e o imbróglio voltar para a Justiça, o Flamengo teria de esperar por uma solução na briga entre a Caixa e a prefeitura municipal. Para o valor de R$ 146 milhões voltar aos cofres rubro-negros, precisaria haver um acordo tanto com a Caixa Econômica Federal quanto com a Prefeitura do Rio.
Segundo informações do portal ge.globo, a hipótese do Flamengo não assinar o termo sequer é falada nos bastidores do clube. Recentemente, a diretoria contratou um novo estudo de viabilidade com a Fundação Getúlio Vargas (FGV) e aguardará a apresentação dos resultados.
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